Simulação de direção veicular no Brasil: Fundamentação teórica e pedagógica

simulador de direção

Introdução: A tarefa de ir e vir é global e uma das mais comuns do ser humano, sendo também uma das mais complexas e perigosas. Uma parcela dos deslocamentos humanos é realizada por meio da condução de um veículo, tarefa esta que exige uma série de funções sensoriais, cognitivas, motoras e perceptivas. Isso influencia significativamente o processo de habilitação dos condutores no Brasil que vem sendo atualizado com o passar dos anos em diversos assuntos, dentre eles, a formação dos futuros motoristas usando o Simulador de Direção Veicular (SDV) como recurso didático-pedagógico.

Objetivo: Apresentar a fundamentação teórica e pedagógica da utilização do simulador de direção no processo de formação de condutores no Brasil.

Materiais e Métodos: Pesquisa bibliográfica, baseada em uma revisão integrativa da literatura e da legislação específica, pertinentes à utilização da simulação como procedimento didático-pedagógico para os alunos em processo de formação de condutores.

Resultados e Discussão: Um Simulador de Direção Veicular (SDV) é um equipamento com características parecidas com a de um veículo pelo qual o condutor controla e conduz o movimento através de cenários projetados em telas à sua frente por meio de softwares específicos e o seu grau de complexidade está ligado aos objetivos propostos pelo estudo ou treinamento. A discussão em torno desse tema nos leva a analisar um dilema interessante sobre como oferecer a experiência da condução do veículo aos futuros motoristas sem aumentar significativamente os riscos. Estudos internacionais realizados desde a década de 1920 apontam a simulação como uma alternativa para este dilema, uma vez que a exposição às situações de tráfego pode ser simulada de forma repetitiva, controlada, sem oferecer riscos e aprimorando as aptidões dos alunos antes de irem para a prática de direção no veículo.

Conclusão: Embora o conceito e sua fundamentação legal estejam claros e incisivamente estabelecidos, as reflexões em torno dos fundamentos teóricos e pedagógicos ainda são recentes no país e carecem maior atenção para o alcance dos objetivos esperados.

Fonte: Roberta Torres1

Mestre em Promoção da Saúde e Prevenção da Violência. Faculdade de Medicina. Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG. Belo Horizonte, MG – Brasil. Pós-graduada em Gestão, Segurança e Educação para o Trânsito pela Universidade Cândido Mendes – UCAM. Rio de Janeiro/RJ – Brasil.
Resumo aprovado para ser apresentado no 2º Congresso Brasileiro da Associação Nacional dos DETRANs. Salvador 26 e 27 de abril de 2017. Submetido em: 20/12/2016. Aprovado em 22/03/2017.

ONSV alerta para as 10 principais causas de acidentes nas vias e rodovias

causas-de-acidentes

A segurança no trânsito é fundamental. Ninguém, quando sai de casa para cumprir um compromisso, utilizando qualquer modal de transporte, ou mesmo se estiver a pé, pensa ser vítima de um acidente de trânsito. Mas eles acontecem em número expressivo nas vias e rodovias do país. Não adotar comportamentos que ponham em risco a sua vida, a de outros motoristas, de passageiros e de pedestres deve ser meta de cada um.

Tanto quanto isso, porém, alguns outros fatores interferem na condução segura.  A manutenção do veículo e as condições das vias influenciam sobremaneira a ocorrência de acidentes.  Desse modo, é possível concluir que eles derivam de três fatores:  humano, veicular e  vias.

Firme em seu propósito de contribuir para a redução de ocorrências de trânsito que em 2014, segundo dados do DataSUS, tiraram a vida de aproximadamente 44 mil pessoas, o OBSERVATÓRIO alerta para as 10 principais causas de acidentes no trânsito brasileiro.

Fator humano:

  • Excesso de velocidade.
  • Beber e dirigir.
  • Combinação celular/direção.
  • Não usar setas que indicam as intenções de manobras.
  • Não guardar distância do veículo que vai à frente.

Fator veicular:

  • Deixar de fazer a manutenção regular no veículo (com atenção especial aos pneus, freios, faróis, lâmpadas, luzes, limpadores de para-brisa, vela, filtros, correia dentada, radiador, sistema elétrico e combustível).

Vias:

  • O estado de conservação.
  • As condições da sinalização.
  • A falta de acostamento.
  • A falta de passarelas.

Fonte: ONSV

Pare achar que acidentes só acontecem com os outros.

campanha pare de acharDiariamente centenas de pessoas se envolvem em acidentes no trânsito, pessoas como você, ou qualquer um, que acordam e não esperam, mas eles acontecem, não tem hora, nem dia, mas sabe qual é a melhor parte? Podemos mudar esta situação, está em nossas mãos.

Pare de achar que acidentes no trânsito só acontecem com os outros. Sua atenção salva vidas.

Acidentes ou Imprudência?

acidentes-ou-imprudenciaTodo o dia é quase a mesma coisa…
A vida acorda
e com “adaga” na mão,
lança o convite para um combate de vida e morte.

E como sempre
acreditamos que a intuição fará milagres.
Mesmo para o “condutor novato” mais desajeitado,
o problema assim definido,
por vezes simplifica-se.

E para aqueles “condutores” que já circularam o Sol,
um número significativo de vezes,
eis uma questão cuja resposta
só é fundada na sua experiência particular.

E assim o ato de dirigir perigosamente,
com falta de moderação, de precaução ou de cuidados de alguns…
…realmente torna o “assunto”,
um lugar interessante de visitar.

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Você é um pedestre responsável?

pedestre-responsávelBuzinas, automóveis, poluição, semáforos, colisões diversas, sinalizações, vitrines, ruas, a correria diária e você…

Verdadeiramente,
embora inicialmente possa parecer um pouco suspeito afirmar,
mas a paz realmente não tem preço.

Há um turbilhão de “modernismo” e muito mais
a paralisar a mente,
e também a competir com a nossa atenção…

É o “novo”,
conduzindo os nervos
a viajar à flor da pele.

E assim,
o “bom senso individual” – não tão bom como poderíamos desejar -,
tornou-se uma realidade do “agora”.

Estamos a simplificar a cada instante…

Está mais simples, concordo,
mas também muito menos divertido.

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Novas regras para o transporte de bicicleta

transporte-de-bikeAgora quem transportar bicicleta na parte traseira do veículo, além da segunda placa, que já era exigido caso esta ficasse encoberta por carga ou bicicleta, também passa a ser obrigatória a instalação de uma “Régua de Sinalização” se as lanternas traseiras ficarem obstruídas. A obstrução total ou parcial da placa de sinalização poderá causar a remoção do veículo ao pátio, caso o condutor se recuse ou não retire o que está encobrindo a placa. A nova regra passou a valer no dia 28 de março, data esta em que a Resolução do *CONTRAN nº 589 foi publicada no Diário Oficial da União.

Seja Cortez no trânsito. As dicas aqui publicadas servem para enriquecer o seu conhecimento sobre regras de trânsito, para que você seja um motorista atualizado, consciente e prudente! Obrigado a você que leu mais esta orientação de trânsito. Repasse o que você aprendeu, pois a informação só tem valor quando é compartilhada!

*CONTRAN (Conselho Nacional de Trânsito).

Fonte: Bikers Rio Pardo

Denatran apresenta novas placas de automóveis no padrão do Mercosul

novaplaca-2016-mercosul-brasilO Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) apresentou nesta quinta feira (4)  o novo modelo de placas de veículos que será usado no Brasil e demais países do Mercosul, Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela (veja na imagem acima). No Brasil, a placa será obrigatória para veículos novos a partir de janeiro de 2016. Para os veículos que atualmente já estão emplacados, a mudança será opcional.

Saiba o que muda nas novas placas a partir de 2016:

1- Mais letras e menos números
Em vez de 3 letras e 4 números, como é hoje, as novas placas terão 4 letras e 3 números, e poderão estar embaralhados, assim como na Europa;

2- Cada um com a sua cor
A cor do fundo das placas será sempre branca. O que varia, é a cor da fonte. Para veículos de passeio, cor preta, para veículos comerciais, vermelha, carros oficiais, azul, em teste, verde, diplomáticos, dourado e de colecionadores, prateado;

3- Estado e cidade com nome e brasão
O nome do país estará na parte superior da patente, sobre uma barra azul. Nome da cidade e do estado estarão na lateral direita, acompanhados dos respectivos brasões;

4- Tamanho
A placa terá as mesmas medidas das já utilizadas no Brasil (40 cm de comprimento por 13 cm de largura).

5- Contra falsificações
Marcas d’água com o nome do país e do Mercosul estarão grafadas na diagonal ao longo das placas, com o objetivo de dificultar falsificações;

6 – Quem terá que trocar
O modelo será adotado a partir de 2016 para novos emplacamentos. Para quem tem carro já emplacado, a troca é opcional. Segundo o órgão, o preço será mantido.

O objetivo da mudança é ampliar o número de combinações. Segundo o Denatran, serão possíveis mais de 450 milhões de combinações diferentes, contra as pouco mais de 175 milhões de possibilidades do atual modelo brasileiro.

No Brasil, a placa terá uma tira holográfica do lado esquerdo e um código bidimensional que conterá a identificação do fabricante, a data de fabricação e o número serial da placa. A tira é uma maneira de evitar falsificação da placa.

O Denatran, no entanto, não soube informar como ficarão questões de rodízio ou licenciamento dos veículos nos estados em que o último número da placa é utilizado como referência. Isso porque, como poderão ter letras e números misturados, as placas poderão terminar com uma letra.

novaplaca-2016-brasilFonte: G1

URGE DUPLICAR PARA SALVAR

urge

A maioria de nossas rodovias são obsoletas, congestionadas e perigosas , ou seja, são rodovias de pista simples, onde a ocorrência da colisão frontal(um dos tipos de acidente que mais mata no Brasil)tira a vida de milhares de brasileiros todos os anos, principalmente durante os feriados prolongados.

A Apavarf (Associação Brasileira de Parentes e Amigos das Vítimas de Acidentes em Rodovias Federais) tem o objetivo primordial de denunciar a omissão do governo federal, quanto à flagrante negligência diante dos aspectos preventivos, uma vez que existe uma estreita relação entre adequadas condições estruturais rodoviárias, e menos acidentes fatais.

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