Buzinas, automóveis, pedestres, poluição, semáforos, colisões diversas, sinalizações, vitrines, ruas e a correria. Verdadeiramente, a paz não tem preço.
Há um turbilhão de “modernismo” e muito mais a paralisar a mente, e a competir com a atenção.
É o “novo”, conduzindo os nervos a viajar à flor da pele.
E assim, o “bom senso individual” – não tão bom como poderíamos desejar-, tornou-se uma realidade do “agora”.
Estamos a simplificar a cada instante…
Está mais simples, concordo, mas também muito menos divertido.
Estamos divididos em sociedades ciumentas e petulantes, profundamente separados em termos raciais, religiosos e regionais.
Mas de alguma forma, precisamos viver…
E viver em sociedade não é simplesmente andar por aí.
Ela exige algo que parece estar ausente – a razão para respeitar a vida, para respeitar uns aos outros e para acreditar que somos parte de alguma coisa maior.
Vivemos a violência gerada por nossas diferenças, onde a luz e as trevas tem que coexistir. (Queira ou não)
Não percebemos que devemos trabalhar juntos para fazer mudanças e consertar os erros.
A união e a cooperação certamente trazem uma possibilidade muito maior de sobrevivência, do que a “tal” de competição e conflito.
A competição é sempre destrutiva, então estejamos sempre atentos; pois o único esperado neste caso, é o inesperado.
Nunca é cedo demais para começar a ter certos cuidados, pois o descuido acolhe principalmente aquele que não estava preparado para o que iria acontecer.
A mudança é uma parte importante do que somos e mesmo tendo bastante conhecimento a respeito, muita gente reluta diante de mudanças que favorecem a mobilidade urbana.
Infelizmente, é só depois de passar por graves experiências – atropelamentos, colisões…- que elas se dão conta de que a mudança é necessária.
Em geral, temos que passar pelo que “não” queremos na vida
para descobrir que é isso que verdadeiramente não queremos!
Apesar da “desumanidade” da humanidade, precisamos de cada grama de sabedoria coletiva.
Você gostaria de aprender a ser um ouvinte melhor?
– Sim!?
Então deixe de nutrir sua desconfiança quase reacionária,
e se deixe educar os pensamentos.
E como pressinto que seu coração esteja ansioso por Sol, gratuitamente reforço o “texto”
com certas “diquinhas”…
Qualquer cidadão sabe que em algum momento do dia ele terá que atravessar alguma rua…
Para essa tarefa que não é a única, sempre tenha certeza de que você está sendo visto pelos motoristas em geral.
Não fique atrás de veículos estacionados, árvores ou qualquer outro obstáculo que possa ocultar a sua presença ao condutor do veículo.
Mesmo se o céu comece a desabar olhe sempre para os dois lados da via, mesmo em ruas de um único sentido, já que pode haver um renegado irresponsável dirigindo na sua contramão.
Olhe primeiro para a esquerda e depois para a direita – e isto tem uma lógica matemática; a de que os carros vêm mais perto até você pela esquerda – e cuidado.
Só atravesse a rua se tiver a certeza de que poderá fazê-lo com segurança.
Vocês sabem que as crianças são atraídas, como formigas para um piquenique,
por qualquer coisa diferente…
… um cuidado importante para proteger os pequenos é, ao caminhar na calçada, o adulto manter a criança do lado de dentro, e ao atravessar a rua, segurá-la pelo punho.
Existem certos efeitos que parecem desafiar as leis da natureza – mas “parecem” é a palavra-chave.
O que realmente ocorre é bem diferente do que o pedestre pensa; então passe a acreditar.
Atravessar no meio da quadra é mais seguro do que nas esquinas,
pois dá mais tempo para motoristas e “você” se enxergarem mutuamente.
Para atravessar use a faixa de pedestres (e obedeça o semáforo para controle da preferência de passagem do tráfego) ou as passarelas, quando houver.
Como podem observar, uma pequena reflexão logo revela que atitudes certas;
como estar mais atento as questões e aos perigos do trânsito, é que poderá alterar o atual quadro, que aliás, é muito difundido, mais que ainda se encontra capenga.
Você sabia que há infrações de trânsito que o pedestre pode cometer?
O artigo 254 do Código de Trânsito Brasileiro determina algumas proibições:
É proibido ao pedestre:
I – permanecer ou andar nas pistas de rolamento, exceto para cruzá-las onde for permitido;
II – cruzar pistas de rolamento nos viadutos, pontes, ou túneis, salvo onde exista permissão;
III – atravessar a via dentro das áreas de cruzamento, salvo quando houver sinalização para esse fim;
IV – utilizar-se da via em agrupamentos capazes de perturbar o trânsito, ou para a prática de qualquer folguedo, esporte, desfiles e similares, salvo em casos especiais e com a devida licença da autoridade competente;
V – andar fora da faixa própria, passarela, passagem aérea ou subterrânea;
VI – desobedecer à sinalização de trânsito específica.
Que as atitudes erradas, não se tornem definitivas – pois desta maneira –
só restará ser, um belo eremita desgostoso.
E que assim, achem simples e acolhedor o que acabaram de ler.